Estive quase a morrer
E tu nada te importas-te
A tua única finalidade
Em relação a mim era esquecer
Ainda dizias que de me amas-te?
E fazias-me assim sofrer!
A minha ternura
Nessa altura
Foi levada na dor
A sorte foi ter cura
Quer a doença quer a amargura
Houve uma altura
Que gostava de ti a valer
Mas agora já não me fazes sofrer
Agora por ti restou um pouco
De amizade
E uma vontade
Que nunca venhas a padecer
Daquilo que tanto me fez sofrer
Espero que encontres a felicidade
Com a tua cara metade!
A ti só me resta dizer
Se feliz, não faças mais ninguém sofrer!
Porque um dia o mal sobre ti pode cair
E não terás maneira de fugir
Adeus até um dia!
Pode ser que nos voltemos a encontrar!
2002/07/05
31/07/2005
30/07/2005
Poema Perdido 1
Contra a certeza
Não consigo lutar
Mas podes ter a certeza
Que sei bem o que é gostar
Sei que qualquer cena
Te deixa irritado
Mas tenho pena
Quando ficas chateado
De qualquer amigo
Tu tens o dom de duvidar
Mas ainda assim quero estar contigo
Achas que isso não é de ti gostar?
Se com o pessoal
Mais vezes quisesses sair
Não te sentias tão mal
E deixavas de ter pensamentos
Que muito te estão a ferir os sentimentos
Porque tanta desconfiança?
Porque tanta forma de duvidar?
Porque?
Já não me queres?
Já não tens esperança?
04/12/2002
Não consigo lutar
Mas podes ter a certeza
Que sei bem o que é gostar
Sei que qualquer cena
Te deixa irritado
Mas tenho pena
Quando ficas chateado
De qualquer amigo
Tu tens o dom de duvidar
Mas ainda assim quero estar contigo
Achas que isso não é de ti gostar?
Se com o pessoal
Mais vezes quisesses sair
Não te sentias tão mal
E deixavas de ter pensamentos
Que muito te estão a ferir os sentimentos
Porque tanta desconfiança?
Porque tanta forma de duvidar?
Porque?
Já não me queres?
Já não tens esperança?
04/12/2002
29/07/2005
Um telemóvel
Um casal a namorar
Uns momentos de carinho
Ela com muita ternura e ele muito meiginho
Um beijos e abraços estão a dar
Um telemóvel começa a tocar
Num ruidoso e terrível cântico
E começa logo estragar
Um belo momento romântico
Uma chamada é atendida
Embora um belo momento esteja a interromper
È assim uma chamada intrometida
Mas é assim a maneira
Do amor conseguir sobreviver
Uma vida inteira
11/07/2005
Uns momentos de carinho
Ela com muita ternura e ele muito meiginho
Um beijos e abraços estão a dar
Um telemóvel começa a tocar

Num ruidoso e terrível cântico
E começa logo estragar
Um belo momento romântico
Uma chamada é atendida
Embora um belo momento esteja a interromper
È assim uma chamada intrometida
Mas é assim a maneira
Do amor conseguir sobreviver
Uma vida inteira
11/07/2005
28/07/2005
Apresentação de um candidato eleitoral
A apresentação de um candidato 
A uma via eleitoral
Não é mais do que um acto
Um tanto ou quanto banal
Uma vez que o discurso
Da sua apresentação
Leva sempre o mesmo uso
E raramente a verdadeira razão
Começa com um manjar
As pessoas a comer
E no final o candidato a discursar
Um pouco a jeito de variar
Podia-se as propostas apresentar
Enquanto os votantes estão a jantar
08/07/2005

A uma via eleitoral
Não é mais do que um acto
Um tanto ou quanto banal
Uma vez que o discurso
Da sua apresentação
Leva sempre o mesmo uso
E raramente a verdadeira razão
Começa com um manjar
As pessoas a comer
E no final o candidato a discursar
Um pouco a jeito de variar
Podia-se as propostas apresentar
Enquanto os votantes estão a jantar
08/07/2005
27/07/2005
A Eugénio de Andrade
Foi um grande poeta
Bastava uma caneta
E a poesia começava
Da sua cabeça a sair
Já não mais parava
Até o poema chegar ao fim
Á sua maneira todos cativava
O gosto de escrever assim
Era um ser lendário
Um grande vulto literário
Foi doutorado “honoris causa”
Era sem duvida um grande marco
Mas na sua morte não houve Luto Nacional
Que grande falha do governo de Portugal
14/06/2005
"URGENTEMENTE"
É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir
certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas
e rios e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros
e a luz impura, até doer.
É urgente o amor,
é urgente permanecer.
Eugénio de Andrade
Bastava uma caneta
E a poesia começava
Da sua cabeça a sair
Já não mais parava
Até o poema chegar ao fim
Á sua maneira todos cativava
O gosto de escrever assim
Era um ser lendário
Um grande vulto literário
Foi doutorado “honoris causa”
Era sem duvida um grande marco
Mas na sua morte não houve Luto Nacional
Que grande falha do governo de Portugal
14/06/2005
"URGENTEMENTE"

É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir
certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas
e rios e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros
e a luz impura, até doer.
É urgente o amor,
é urgente permanecer.
Eugénio de Andrade
26/07/2005
A londres 2
Houve mais um atentado
E Londres o alvo tornou a ser
Será que é mais um país pela Al-Qaeda odiado?
Isso nunca se vai perceber
Por todo o mundo há pessoas a sofres
Por todo o mundo há pessoas a morrer
Será que com as guerras não se pode acabar?
Será que não chega de pessoas inocentes matar?
Chega de destruição
Chega de ódio no coração
Chega de desilusão
Será que não se pode viver
Com paz e amor
Em vez de ódio e dor?
21/07/2005
E Londres o alvo tornou a ser
Será que é mais um país pela Al-Qaeda odiado?
Isso nunca se vai perceber
Por todo o mundo há pessoas a sofres
Por todo o mundo há pessoas a morrer
Será que com as guerras não se pode acabar?
Será que não chega de pessoas inocentes matar?
Chega de destruição
Chega de ódio no coração
Chega de desilusão
Será que não se pode viver
Com paz e amor
Em vez de ódio e dor?
21/07/2005
25/07/2005
Ao Mauro Gama 1

Para outro foste partir
Um futuro promissor deixas-te
Sem esperança de sorrir
O teu último Adeus
Foi muito pesaroso
E para todos doloroso
Mas foi a vontade de Deus
É ela que temos que aceitar
A tua súbita ausência
A todos está a custar
Tivemos o prazer
De contigo conviver
E a tua presença sempre recordar
02/06/2005
22/07/2005
Ao Mauro Gama 2
21/07/2005
Ao meu colega que se vai casar

E para o dos casados vais entrar
Nesta tua nova aventura
Desejo-te muito amor e loucura
Mas sem nunca perderes o ciso
Pois é preciso teres juízo
E poucos putos para aturar
Pois muitos não dá para criar
Nunca percas a boa disposição
E lembra-te que a tradição
Ainda está na moda
Por isso chegou a hora
De novamente te desejar
Felicidades! Na vida que vais iniciar
15/03/2005
20/07/2005
Dia Europeu das vitimas de Terrorismo
Como não podia deixar de ser
Este dia tinha que recordar
O dia em que a Espanha foi atingida
Faz hoje um ano que foi ferida
No lugar da beleza
E da pureza
Ficou a tristeza,
A incerteza
Quem cometeu este acto louco
Só pode ter o cérebro muito oco
Tantas vidas foi ceifar?
Nem dá para acreditar
O que será que leva indivíduos a cometer
Um acto louco como neste dia foi acontecer
Será que o significado de terrorismo
É uma expressão de egoísmo?
Afinal que outra explicação
Pode neste mundo existir
Para estas pessoas sem coração
Um acto levar a cumprir?
O que leva seres dementes
A matar pessoas inocentes?
Estou farta de guerra
Quero paz na Terra
Quero viver com calma
Sem duvidas na alma
Quero viver tranquila
Será que é tão difícil perceber
Que sossego queremos ter
E na paz queremos viver
11/03/2005
Este dia tinha que recordar
O dia em que a Espanha foi atingida
Faz hoje um ano que foi ferida
No lugar da beleza

E da pureza
Ficou a tristeza,
A incerteza
Quem cometeu este acto louco
Só pode ter o cérebro muito oco
Tantas vidas foi ceifar?
Nem dá para acreditar
O que será que leva indivíduos a cometer
Um acto louco como neste dia foi acontecer
Será que o significado de terrorismo
É uma expressão de egoísmo?
Afinal que outra explicação
Pode neste mundo existir
Para estas pessoas sem coração
Um acto levar a cumprir?
O que leva seres dementes
A matar pessoas inocentes?
Estou farta de guerra
Quero paz na Terra
Quero viver com calma
Sem duvidas na alma
Quero viver tranquila
Será que é tão difícil perceber
Que sossego queremos ter
E na paz queremos viver
11/03/2005
19/07/2005
Na praia de um convéns

Na Praia de um convéns
Sentem-se as lagirmas a gritar
E o tempo ao invéns
Lindas canções a entoar
Umas de abalada
Outras de chegada
Canções de encantar
Para este mundo alegrar
Mundo este sempre a criticar
A guerra, a fome e a tristeza
Reparar sem nunca poder olhar
Para os seus encantos de beleza
A beleza e a tristeza
Andam sempre com subtileza
Ora aparece uma com firmeza
Ora a outra com leveza
Numa barca ancorada
Encontra-se a mais amada
A anterior largada
Foi dada pela mais odiada
Juntar as duas é inconcebível
Pois surgiria o incrível
Serem amigas é impensável
E aconteceria o impossível
A beleza ser odiável
E a tristeza respeitável
Nenhum recurso ser findável
Era um mundo admirável
04/03/2005
18/07/2005
A mensagem de correio electrónico
17/07/2005
Um pouco
16/07/2005
A Londres

Será que a Al-Qaeda ainda não parou?
Em todo o lado à vigaristas
E agora pelos vistos também terroristas.
Isto não se faz
A morte de inocentes
Através de mentes doentes
Quando será que viveremos em paz?
Em todo o mundo há morte
Em todo o mundo há sofrimento
Então para que estes tristes acontecimentos?
Será que não há sorte
Para parar como as guerras
E viver em PAZ nas nossas terras?
15/07/2005
15/07/2005
Bem vindos

Olá amigos:
Agora poderão ter a possibilidade de acrescentar algo ao que eu sou, de me fazerem ver o mundo de outra forma, de olhar as coisas de uma perspectiva diferente, ou então deixarem apenas um comentário á minha pessoa. E é essa possibilidade que torna a vida tão fantástica, a surpresa, o dia de amanhã, a imprevisibilidade, por isso vós peço que me surpreendam.
O que há de tão fantástico em sermos surpreendidos?
É óptimo sermos surpreendidos por aquilo que gostaríamos que acontecesse mas muitas vezes não agimos para que assim seja!
E é nisso que está a riqueza das pessoas; em tornar os nossos dias um poço de surpresas (agradáveis ou não). Mas mesmo nas surpresas desagradáveis existe sempre algo de bom para nos acontecer.....
Beijokas fofas.
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